As preocupações dos cidadãos insatisfeitos
O desenvolvimento do comportamento económico, político e institucional tem de acompanhar e de se integrar no desenvolvimento das sensibilidades éticas, culturais, cívicas e emocionais do cidadão e da sociedade, o que claramente não é o caso. O desenvolvimento dirigido por indivíduos e grupos de pressão descontrolados, gera desequilíbrios, desigualdades e ameaças que provocam, progressivamente, tensões sociais de grande amplitude. O desenvolvimento económico, político e institucional tornou-se demasiado disfuncional e tóxico.
Os interesses do cidadão e da família devem prevalecer sobre os interesses do Estado e da empresa. Também, assim como o cidadão é pessoalmente responsável pelo que faz, assim as pessoas nas empresas e no Estado, desde os executores, aos chefes, administradores, acionistas e legisladores, devem ser pessoalmente responsabilizados pelo que fazem.
Quando, em 2018, 10.000 crianças morrem de subnutrição, por dia, mais de 70 milhões de pessoas fogem dos seus países (ONU), o meio ambiente é selvaticamente explorado e conspurcado, e a saúde mental do cidadão, confrontado com tudo isto e muito mais, se tornou um flagelo igualmente aterrador, parece restar pouco espaço para dúvidas sobre a urgência em pôr em marcha profundas mudanças. Demasiadas pessoas, sofrem demasiado. Estas mudanças de comportamentos na empresa, no Estado e em todo o tipo de organizações que dominam a sociedade são indispensáveis, possíveis e uma fonte de prazer.
Quando sentimos a necessidade de mudar, e até queremos mudar, tornámo-nos melhores.

“Demos um pequeno passo quando as organizações patronais começaram a falar no aumento salarial e a reconhecer que o salário mínimo não é um salário digno. Isso é o primeiro passo para se falar no salário digno”, considera o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.
Jornais Portugueses
- O jornal Público aborda em alguns dos seus artigos estudos efetuados, entre outros pelo European Social Survey, onde se conclui que “os portugueses” estão extremamente insatisfeitos com:
– a forma como o Governo atua (menos negativos com o governo de António Costa).
– a “falta de controlo popular” do poder político.
– o funcionamento dos tribunais.
– a vida.
“Os portugueses” são de opinião que a prioridade do governo deve ser a promoção da igualdade e o combate à pobreza.
A perceção que têm do seu estado de saúde é a segunda mais negativa do grupo de países estudado.
Quase 80% das famílias portuguesas declararam que pagar as contas é “difícil” ou uma “luta constante”. Portugal surge assim como um dos países em que mulheres e homens “se sentem sob maior pressão” e onde mais se declara ser “difícil” ou “muito difícil” viver com o rendimento que têm.
2. A percentagem de mulheres assassinadas (“violência doméstica”) é uma das mais elevadas na Europa.
3. Em 2016, 24,5% dos portugueses apresentavam um risco de pobreza e situação de privação material severa.
4. 74% dos inquiridos consideram a sua casa fria no inverno. A análise concluiu que só 1% dos respondentes considera a sua moradia confortável (Quercus)
5. Mais de três quartos das famílias portuguesas veem-se aflitas para pagar as contas. Pior: 7%, ou seja, 300 mil famílias enfrentam a pobreza real. Casa, saúde e alimentação asfixiam o orçamento. Barómetro DECO PROTESTE.
6. Cerca de 80 doentes estão a ser hospitalizados em macas, há cerca de dois dias, no Hospital Santa Maria, Lisboa. Os internamentos em macas devem-se à falta de camas. Sol 4 de janeiro 2018
7. Considerados estes valores, significa isto também que, no ano passado, cada presidente executivo do PSI-20 ganhou, em média, 22 vezes mais do que os salários médios pagos aos seus trabalhadores.
8. Portugal é o quinto país da OCDE com mais pessoas com problemas de saúde mental e gasta 6,6 mil milhões de euros o que representa 3,7% do Produto Interno Bruto. Os custos estimados mais elevados estão relacionados com o mercado de trabalho (menor emprego e menor produtividade), atingindo cerca de 2,9 mil milhões de euros. Já os custos estimados com o sistema de saúde em Portugal totalizam cerca de dois mil milhões de euros e com a Segurança Social cerca de 1,7 mil milhões de euros. Outro dos grandes problemas que os doentes com problemas do foro mental enfrentam são as dificuldades de acesso aos cuidados. DN 22 nov., 2018
Consultas? Meses de espera. “15 minutos para dar medicação”
11 Outubro 2018. João Francisco Gomes. Observador.
10. Líderes europeus reúnem-se para prosseguir distribuição de altos cargos.
Um dia depois de o Parlamento Europeu ter confirmado Jean-Claude Juncker como sucessor de Durão Barroso na presidência da Comissão Europeia, os líderes europeus reúnem-se hoje, em Bruxelas, para discutir a atribuição dos restantes altos cargos institucionais.
Lusa16/07/14
11. Eleições europeias em Portugal. Total dos votos brancos, nulos e abstenção: 76,2%
The Guardian
Sun 9 Jun 2019
1.Tehran closes 547 restaurants for breaking ‘Islamic principles’ Agence France-Presse
2. Vast protest in Hong Kong against extradition law Hundreds of thousands of people have taken to the streets of Hong Kong in a vast protest against a proposed extradition law that critics say will allow mainland China to pursue its political opponents in the city, which has traditionally been a safe haven from the Communist party. Helen Davidson in Hong Kong
3. Russian journalist released pending trial on drug charges “I have no emotions,” said Galina Timchenko, the editor-in-chief of Meduza, where Golunov works. “This is not a victory; this is the first step toward liberating Ivan.”Timchenko thanked supporters for helping to protect Golunov, saying his life would have been in danger in a detention center. “His mother called and said that dinner is waiting for him,” she added. Golunov has investigated state corruption and illicit business practices and was reporting on a scheme to corner the market in funeral services before his arrest. He had been receiving threats before he was taken into custody last week. Andrew Roth in Moscow
4. In a world full of wars, why are so many of them ignored? Instability across central Africa has resulted in a humanitarian crisis. There needs to be greater focus on conflict resolution. Simon Tisdall
5. London bus attack: fifth arrest after homophobic assault Sat 8 Jun 2019 A fifth arrest has been made in connection with the homophobic attack of a couple on a London bus. Melania XXX and her girlfriend, Chris, had been travelling on a bus in north London, and say they were attacked after refusing to kiss each other on demand for a group of young men. The attack is being treated as a hate crime by the Metropolitan police. A 16-year-old boy was arrested on suspicion of robbery and aggravated burglary on Saturday morning, Scotland Yard said. Four other men between the ages of 15 and 18 have already been arrested on suspicion of robbery and aggravated grievous bodily harm and are being questioned separately. XXX added: “The violence is not only because we are women which are dating each other. It’s also because we are women.” “They started beating me, I was bleeding all over – I was really bleeding
6. Boris Johnson promises tax cut for 3m higher earners Rowena Mason Deputy political editor Mon 10 Jun 2019 Former foreign secretary says he will raise the 40p threshold from £50,000 to £80,000 if he becomes prime minister. Boris Johnson has promised to cut taxes for around 3 million higher earners by raising the 40p threshold from £50,000 to £80,000 if he becomes prime minister, in a move condemned by senior Labor figures. …
John McDonnell, the shadow chancellor, said: “Exactly as predicted, the Tory leadership race is degenerating into a race to the bottom in tax cuts. When there are 4.5 million children in poverty, 1 million elderly in severe poverty, the schools’ budgets and our police service stretched to breaking point, this [is] the Tory priority.”
A qualidade, a produtividade e a rentabilidade das empresas e da administração pública, tornam-nas insustentáveis.