Consultoria de Juntas de Freguesia
As juntas de freguesia têm desenvolvido um trabalho fantástico na criação de infraestruturas e serviços extremamente úteis para o cidadão. Tal traduziu-se numa melhoria extraordinária da qualidade de vida do cidadão, das crianças e das famílias. Isto com recursos muito reduzidos e graças a muito empenho e investimento pessoal de autarcas, funcionários e cidadãos.
Simplificando, podemos dizer que há três tipos de juntas de freguesia. As que se encontram em zonas onde predominam cidadãos economicamente desafogados o que lhes permite, a eles e a às suas famílias, desfrutarem de serviços de qualidade.
Depois há as juntas de freguesia das zonas urbanas e limítrofes, onde o rendimento médio do cidadão é baixo, com situações de pobreza generalizada (económica, académica e cultural) e de rutura social. A imensa pobreza e a riqueza ostensiva, os gravíssimos problemas na habitação, a desertificação e a massificação, a solidão e a desilusão do cidadão com o qual as juntas de freguesia são confrontadas, exigem respostas satisfatórias e urgentes. É absolutamente errado, do ponto de vista moral, social e económico, prolongar a situação em que estes cidadãos e famílias se encontram. Trata-se de uma nova área de trabalho para as juntas de freguesia, mas que faz todo o sentido. Por fim, as zonas mais rurais, do litoral e interior. Aqui, o cidadão mais jovem foge do baixo rendimento do seu trabalho, da monotonia e do isolamento e procura a agitação e as oportunidades das grandes cidades.
Sendo absolutamente necessário continuar a investir na criação de serviços e infraestruturas (claramente insuficientes) dirigidas a todos grupos de cidadãos, mas também às empresas, é igualmente fundamental desenvolver iniciativas que proporcionem ao cidadão e às famílias o aumento dos seus rendimentos e criem rapidamente qualidade e diversidade cultural, social e económica.
O conhecimento das situações e a proximidade com o cidadão e as famílias, mas também a relação privilegiada com a câmara municipal, permitem às juntas serem céleres e eficientes. Precisam, no entanto, de conhecimentos que não acarretem encargos estruturais.
O que fazemos?
O estudo da situação, a auditoria, conduz a um relatório, tendo como anexo um Projeto de Desenvolvimento Económico e Sociocultural, Socialmente Sustentável que responda às necessidades expressas pelos cidadãos, pelas famílias e pelas comunidades, de acordo com o pedido da autarquia. Fazemos isto investigando, no local, falando com os cidadãos, instituições e empresas.
Facultamos igualmente os conhecimentos, instrumentos e estratégias necessárias para dinamizar, alargar e interligar o trabalho das juntas de freguesia, construir regiões, gerar riqueza para ser reinvestida.
Ajudamos a dinamizar a democracia, a relação com a câmara municipal, com as empresas e outras organizações presentes no espaço da junta de freguesia.

O Estado e as autarquias não têm o hábito de repartir com o cidadão e a sociedade as suas preocupações e frustrações, o que é francamente mau.
O cidadão, as pessoas em geral, são incrivelmente mal tratadas.
